
O suicídio vem matando mais que Aids e vem fazendo mais vítimas do que qualquer tipo de câncer e mesmo assim existem muitos tabus em relação ao suicídio. Muitas pessoas não gostam de falar sobre o assunto.
Nos últimos anos a taxa de suicídio no Brasil cresceu 30% e o mais incrível é que os homens são as suas maiores vitimas.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), no Brasil, mostram que a taxa de suicídio na população de 15 a 29 anos subiu de 5,1 por 100 mil habitantes em 2002 para 5,6 em 2014.
O nome parece inocente, mas os relatos de um jogo apelidado de Baleia Azul tem preocupado por causa dos casos de suicídio ou de tentativa de suicídio supostamente ligados a brincadeira.
Três estados somente registraram ocorrências do tipo: Mato Grosso, Minas Gerais e Paraíba.
O jogo consiste em lançar 50 desafios via Whatsapp. Muitos deles requeriam automutilação e incentivo ao participante a se colocar em situação de risco. E o ultimo desafio seria tirar a própria vida. Os adolescentes são os principais alvos.
Pouco foi falado sobre este jogo e a consequência que trás. Apenas o gatilho que os adolescentes com depressão precisavam.
Porque será que os adolescentes são em maior número em casos de suicídio?
Como ainda não atingiram a maturidade emocional, tem mais dificuldades de lidar com situações estressantes ou frustrações, o que torna o pensamento suicida mais frequentes. Na maioria das vezes são passageiros, mas no entanto, pensamentos desta natureza com mais intensidade, podem aumentar o risco de concretizá-lo.
Entre as principais causas estão a baixa autoestima, bullyng, histórico de abuso, a própria sexualidade e a não aceitação dos próximos.
Em números absolutos, foram 2.898 suicídios de jovens de 15 a 29 anos em 2014.
Formas de Prevenção
Segundo a OMS podemos prevenir mais de 90% se houver condições de oferecer ajuda. Diferente do que todos acham, discutir o assunto é uma ótima ideia de ajudar.
"Questionar de modo sensato e franco, ideias de suicídio fortalece o vinculo com uma pessoa, que se sente acolhida e respeitada por alguém que se interessa por seu sofrimento". Assim os pais podem (e devem) conversar sobre o assunto. Você pode em uma conversa sem sentido incluir perguntas referente ao assunto, aqui vai uma dica de pergunta, como: "As vezes, nós nos sentimos tristes e pensamos que não devia ter nascido ou seria preferível morrer, você tem este tipo de pensamento?". Mas é imprescindível ouvir com atenção e sem julgamento. E jamais dar alguma lição de moral ou falar algo de intenção religiosa.
Atenção aos Sinais
- Alteração significativa na personalidade ou nos hábitos;
- Comportamento ansioso, agitado ou deprimido;
- Queda de rendimento escolar;
- Afastamento de família e amigos;
- Perda de interesse por atividades de que gostava;
- Descuido com a aparência;
- Perda ou ganho de peso repentinos;
- Mudança de hábitos no sono;
- Comentários autodepressivos recorrentes ou negativos em relação ao futuro;
- Disforia (combinação de tristeza, irritabilidade e acessos recorrentes de raiva);
- Comentários sobre morte, sobre pessoas que morreram e interesse pelo assunto;
- Doação de pertences que valorizava;
- Expressão clara de querer morrer ou por fim a vida.
O Adorável Consumismo valoriza a vida e a do próximo. Vamos ficar atentos aos detalhes. Pois perdi uma tia para o suicídio e sei como a família fica em relação a este tipo de perda, que logicamente é igual a qualquer perda, mas a perda inesperada de alguém é bem diferente da perda de alguém idoso ou que já está doente.
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